Conversa com o Produtor – Fernando Sleutjes, Piraí do Sul/PR
A trajetória de Fernando Sleutjes na bovinocultura leiteira se cruza há mais de uma década com a história da De Heus e o início de suas atividades no país. Produtor, cliente, técnico e parceiro de negócios, ele foi um dos primeiros a apostar nas soluções e conceitos nutricionais da companhia e hoje, celebra a evolução que mudou sua propriedade e sua história.
Piraí do Sul/PR
Com uma visão clara sobre o valor da nutrição, da consultoria técnica e de um manejo bem executado, Fernando explica como essa parceria impulsionou a evolução do rebanho e abriu caminho para novos patamares de produtividade — resultados que seguem crescendo, assim como a relação construída com a De Heus.
Sleutjes: "Eu acompanhei a chegada da De Heus no Brasil e nós nos identificamos com sua origem holandesa e com a forma como a empresa conduz seus negócios. Fui um dos primeiros produtores a adotar seus conceitos e tecnologias, crescendo junto com a empresa. “Sem esses conceitos, estudos e todas as orientações da empresa, eu não conseguiria crescer em um período tão curto", afirma o produtor.
Como começou a história da sua família na atividade leiteira e como a produção evoluiu ao longo dos anos?
Sleutjes: “Sou a terceira geração da família trabalhando com bovinocultura leiteira. Meu avô veio da Holanda com meu pai quando eu era criança e foi assim que tudo começou. Iniciei minha própria leiteria com trinta animais e, hoje, após treze anos de atividade, já alcançamos 340 vacas em lactação, com média anual entre 43 e 45 litros por animal/dia. É um salto muito grande — e resultado de muito trabalho, planejamento e das escolhas certas ao longo da jornada, como escolher a De Heus para nos acompanhar, uma empresa com a mesma origem e os mesmos valores que os nossos".
Um tour pela propriedade
Quais mudanças em termos de produção mais chamam sua atenção hoje?
Sleutjes: “A evolução do plantel foi muito grande. Conquistamos incrementos importantes nos sólidos do leite, especialmente gordura, que está acima de 4% e proteína a 3,3%, mantendo excelente qualidade em geral. Outro ponto marcante é que conseguimos colocar mil litros a mais por ano no tanque, mantendo a saúde das vacas", conta o produtor.
Esses resultados vêm da soma entre manejo, genética, nutrição e da constância em seguirmos todos os conceitos técnicos da De Heus, em todas as categorias animais.”
Por que os sólidos no leite se tornaram um foco na sua fazenda?
Sleutjes: “A precificação do leite está diretamente ligada aos sólidos totais: gordura, proteína, CCS, entre outros indicadores produtivos. Quando conseguimos melhorar esses parâmetros, o produtor agrega valor imediato ao leite vendido. Por isso, ferramentas como a KEP da De Heus e uma nutrição bem formulada desde a fase inicial são fundamentais. Elas mostram exatamente onde temos oportunidade de melhorar e quanto isso representa na economia da propriedade. Eu venho usando os conceitos da De Heus em todos os meus clientes também, nas fazendas em que eu presto assessoria e a KEP, por exemplo, está trazendo muitos benefícios, tanto econômicos quanto para a saúde das vacas”.
Quais são os próximos passos da Estância Shalom?
“Hoje, estamos próximos dos 15 mil litros/dia e nosso objetivo é chegar aos 20 mil litros/dia. Com genética, nutrição, manejo e técnica bem alinhados, além do suporte da De Heus, acreditamos que esse crescimento é totalmente possível. Nosso foco é continuar evoluindo o rebanho de forma sustentável, com saúde, desempenho e qualidade”, finaliza Fernando Sleutjes.