De Heus investe na redução de GEE com parque solar próprio na África do Sul
Como parte do compromisso com a gestão ambiental e uma produção responsável de soluções nutricionais, a De Heus está trabalhando para reduzir sua pegada de carbono em escala global. As emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas na produção e na logística de toda a cadeia contribuem para esta pegada, e por isso a empresa possui um programa contínuo de iniciativas de sustentabilidade para reduzir estas emissões. Reforçando a dedicação da empresa em avançar com soluções que gerem menor impacto ambiental na indústria de nutrição animal, a De Heus desenvolveu recentemente um campo de painéis solares em uma de suas instalações de produção na África do Sul. Esta decisão foi impulsionada principalmente pelo objetivo de reduzir as emisões de GEE, mas também pela melhoria da eficiência operacional.

Modimolle
Parque solar em Modimolle
A Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) estabelece padrões para relatórios de sustentabilidade em toda a União Europeia. Ela exige que as empresas divulguem não apenas os riscos que enfrentam devido às mudanças climáticas, mas também os impactos que podem causar ao clima e à sociedade. Na De Heus, a sustentabilidade é vista como uma responsabilidade central, e não apenas uma obrigação de conformidade. O grupo De Heus – assim como outras grandes empresas na Europa – deve relatar seus esforços de mitigação em conformidade com o Acordo de Paris e alinhados à meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
"Para nossas operações na De Heus, estabelecemos a meta de reduzir as emissões dos Escopos 1 e 2 em 42%, alinhando-nos ao Protocolo de GEE e à metodologia da iniciativa Science Based Targets (SBTi). O Escopo 1 abrange emissões diretas, como as da queima de combustíveis, enquanto o Escopo 2 inclui emissões indiretas provenientes da energia adquirida, como a eletricidade", afirma Gertjan Verbeek. "Nosso compromisso com a sustentabilidade é motivado pela nossa crença em proteger o planeta para as gerações futuras. Não se trata apenas de reduzir emissões, mas de criar impactos positivos duradouros. Por isso, estamos investindo em iniciativas que realmente façam a diferença em nível regional – como na África e na Ásia, onde as comunidades locais sentem os efeitos das mudanças climáticas de forma mais severa."
Energia mais limpa e sustentável
Como Gerente Internacional de Projetos Técnicos na De Heus, Gertjan está envolvido na análise de como cada Unidade de Negócios da De Heus pode contribuir para alcançar as metas de sustentabilidade do grupo e em fornecer aconselhamento e suporte aos colegas locais para implementar projetos relevantes. "Em conjunto com a Unidade de Negócios da África do Sul, desenvolvemos um projeto para instalar 900 painéis solares na nossa instalação de produção, localizada na cidade de Modimolle", explica. "Eles fornecerão 930 megawatts-hora de energia anualmente, o que é suficiente para atender aproximadamente 45% das necessidades de eletricidade da instalação. Esperamos que isto reduza nossa pegada de carbono em 650 toneladas de CO₂ equivalente."
Além de apoiar os objetivos de sustentabilidade da empresa ao reduzir o uso de combustíveis fósseis, a geração de energia solar também traz outros benefícios. "Na África do Sul, há muitas interrupções no fornecimento de energia. Por isso, o fornecimento de energia é frequentemente reduzido ou até mesmo cortado por algumas horas, às vezes várias vezes ao dia", explica Gertjan. "Atualmente usamos geradores a diesel para atender às nossas necessidades de energia nesses períodos. O parque solar reduz os riscos associados às interrupções de energia e nos permite manter a fábrica em funcionamento de forma mais limpa e sustentável em comparação ao uso de combustíveis fósseis."
Para nós, trata-se de escolher a opção de sustentabilidade ideal para cada situação, de modo a reduzir a pegada de carbono de nossas operações de rações animais da forma mais rápida e eficaz possível.
Resiliência operacional e continuidade
Sustentabilidade e economia de custos frequentemente andam juntas, mas neste caso a eficiência de custos não foi a principal motivação, segundo Gertjan: "Por exemplo, não há subsídios governamentais disponíveis para painéis solares. Além disso, a eletricidade ainda é relativamente barata na África do Sul", comenta.
"Entretanto, sempre há o risco de os preços de energia aumentarem, além de não haver garantia de que a infraestrutura local de fornecimento de energia permanecerá estável no futuro. A capacidade de gerar nossa própria energia renovável não apenas melhora nossa resiliência operacional, mas também reduz incertezas futuras. É importante que possamos produzir e fornecer nossos produtos destinados à alimentação animal sem interrupções", acrescenta Gertjan. "A decisão pelo parque solar foi realmente motivada principalmente pelo impacto dos GEE e pela continuidade no fornecimento aos nossos clientes. É um investimento sólido no nosso futuro a longo prazo."
O projeto foi realizado com sucesso pelos colegas da Unidade da África do Sul, em colaboração com parceiros locais. "Além dos fornecedores envolvidos no processo de instalação, contratamos funcionários da comunidade local para cuidar da segurança do local, assim como da limpeza e manutenção dos painéis – algo muito importante devido às condições climáticas secas e poeirentas em Modimolle."

Potencial para reduzir ainda mais a pegada de carbono
O parque solar em Modimolle é um projeto relativamente pequeno, mas tem o potencial de levar a uma redução muito maior da pegada de carbono da De Heus, de acordo com Gertjan. "Neste projeto piloto, aprendemos muito sobre o processo burocrático envolvido na solicitação de permissões para instalar painéis solares nessa região. Esperamos poder aplicar este aprendizado e implementar projetos similares em algumas de nossas outras instalações na África do Sul, porque esta é uma solução muito adequada para a região. O clima ensolarado é muito favorável e a energia tradicional é fortemente baseada em combustíveis fósseis, o que significa que podemos mitigar muitas emissões de GEE ao mudar para energia solar."
A De Heus também está aproveitando a energia solar em outras regiões. A empresa está implementando um grande projeto solar em diversas fábricas no Vietnã, por exemplo. "E também estamos mudando para energias renováveis de outras maneiras. Assinamos contratos de longo prazo para eletricidade verde de um parque eólico offshore, por exemplo, e estamos utilizando resíduos de biomassa local em nossas novas fábricas", acrescenta.
O parque solar reduz os riscos associados a quedas de energia e nos permite manter a fábrica operando de uma maneira mais limpa e sustentável do que com o uso de combustíveis fósseis.
Escolhendo a melhor opção para a sustentabilidade
"Estamos acompanhando de perto novas tecnologias para o futuro, mas esses tipos de projetos levam mais tempo para serem desenvolvidos. Portanto, estamos constantemente analisando como podemos adaptar nossos equipamentos para torná-los mais sustentáveis. Para nós, trata-se de escolher a melhor opção, ou seja, a opção mais sustentável para cada situação, de forma a reduzir a pegada de carbono das nossas operações o mais rápido e efetivamente possível", conclui Gertjan.